Compartilhe este artigo
Aqui estão as sete montanhas mais altas do mundo, conhecidas como os “Sete Cumes”, que são desafios deslumbrantes para alpinistas e escaladores:
1. Monte Everest, Nepal/Tibete
O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros de altitude. Ele está localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e a China. Escalar o Everest é o sonho de muitos alpinistas, mas também um dos maiores desafios que existem. Apenas cerca de 5.000 pessoas conseguiram chegar ao topo desde a primeira ascensão em 1953, e muitas outras perderam a vida tentando.
Escalar o Everest é uma experiência única, que exige muito preparo físico, mental e emocional. Além de enfrentar as dificuldades técnicas da escalada, os alpinistas têm que lidar com o frio extremo, o vento forte, a falta de oxigênio, o risco de avalanches e a altitude elevada. Muitos sofrem de mal de altitude, que causa dores de cabeça, náuseas, tonturas e até alucinações. Outros desenvolvem problemas mais graves, como edema pulmonar ou cerebral, que podem ser fatais.
Mas apesar de todos os perigos, escalar o Everest também traz muitas recompensas. É uma forma de testar os próprios limites, de superar os medos, de aprender com a natureza e com as outras pessoas. É uma oportunidade de ver paisagens incríveis, de sentir a emoção da conquista, de fazer parte da história. É uma aventura que marca a vida de quem a realiza.
Escalar o Everest não é uma tarefa simples. É preciso planejar com antecedência, treinar bastante, ter equipamentos adequados, contratar guias experientes e seguir as regras de segurança. Também é preciso ter uma boa condição financeira, pois a escalada custa em média 50.000 dólares por pessoa, incluindo as taxas, as passagens, os vistos, os seguros, os suprimentos e os salários dos guias e dos carregadores.
A escalada geralmente é feita entre abril e maio, quando as condições climáticas são mais favoráveis. A rota mais comum é a do lado sul, que parte do Nepal e passa pelo acampamento base, pelos acampamentos intermediários e pelo colo sul, até chegar ao cume. A rota do lado norte, que parte da China, é mais difícil e menos usada. A escalada dura em média dois meses, sendo que a maior parte do tempo é gasta na aclimatação, que consiste em subir e descer entre os acampamentos para se adaptar à altitude.
O dia da escalada final é o mais crítico e o mais emocionante. Os alpinistas saem do último acampamento por volta da meia-noite e caminham por cerca de 10 horas até o topo. Eles enfrentam trechos perigosos, como a cascata de gelo do Khumbu, a parede do Lhotse, o vale da morte, o passo do Hillary e o cume sul. Eles também têm que lidar com o cansaço, o frio, o vento e a falta de ar. Mas quando chegam ao cume, eles sentem uma alegria indescritível, uma sensação de vitória, de realização, de gratidão. Eles podem ver o mundo inteiro aos seus pés, e se sentem mais próximos do céu.
Escalar o Everest é uma decisão que deve ser tomada com consciência e responsabilidade. Não é uma brincadeira, nem uma competição, nem uma forma de ostentação. É um desafio pessoal, que envolve riscos, sacrifícios, compromissos e respeito. Respeito pela montanha, pela natureza, pela cultura, pelas leis, pelos guias, pelos companheiros e por si mesmo.
Antes de escalar o Everest, é preciso saber que:
- É necessário ter experiência prévia em montanhismo de alta altitude, e ter escalado outras montanhas de pelo menos 6.000 metros.
- É preciso estar em ótima forma física, e fazer exames médicos regulares para verificar a saúde.
- É preciso estar preparado psicologicamente, e ter uma motivação clara e positiva para escalar.
- É preciso ter um bom equipamento, que inclui roupas térmicas, botas, luvas, capacete, óculos, máscara de oxigênio, saco de dormir, barraca, fogareiro, comida, água, medicamentos, rádio, GPS, bateria, lanterna, corda, mosquetão, piqueta, crampon, etc.
- É preciso contratar uma agência de confiança, que ofereça um bom serviço, um bom suporte, um bom guia e uma boa logística.
- É preciso seguir as orientações do guia, que é o líder da expedição e tem a autoridade para tomar as decisões.
- É preciso respeitar o meio ambiente, e não deixar lixo, nem danificar a flora e a fauna.
- É preciso respeitar a cultura local, e não ofender os costumes, as crenças e as tradições dos habitantes da região.
- É preciso respeitar os outros alpinistas, e não atrapalhar, nem competir, nem criticar, nem julgar.
- É preciso respeitar os próprios limites, e saber quando parar, quando voltar, quando desistir.
Escalar o Everest é uma aventura incrível, mas também uma responsabilidade enorme. É preciso estar preparado para enfrentar as dificuldades, mas também para aproveitar as oportunidades. É preciso ter coragem, mas também humildade.
2. Monte K2, Paquistão/China
Você já sonhou em escalar uma das montanhas mais altas do mundo? Se sim, você provavelmente já ouviu falar do Monte Everest, a montanha mais alta do planeta, com 8.848 metros de altitude. Mas você sabia que existe uma montanha ainda mais difícil e perigosa de escalar do que o Everest? Essa montanha é o Monte K2, a segunda montanha mais alta do mundo, com 8.611 metros de altitude.
O Monte K2 fica na cordilheira do Karakoram, na fronteira entre a China e o Paquistão. Ele é considerado o “pico dos picos”, pois tem uma forma piramidal quase perfeita, com quatro faces íngremes e afiadas. O K2 é tão impressionante que os habitantes locais o chamam de “Chogori”, que significa “a grande montanha” em balti, uma língua falada na região.
Mas o que torna o K2 tão desafiador e perigoso de escalar? Há vários fatores que contribuem para isso, como:
- O clima extremo: o K2 é uma das montanhas mais frias do mundo, com temperaturas que podem chegar a -50°C no inverno. Além disso, o K2 é muito propenso a tempestades de neve, ventos fortes e avalanches, que podem mudar as condições da montanha rapidamente e sem aviso.
- A rota difícil: o K2 não tem uma rota fácil ou padrão para chegar ao cume. Todas as rotas possíveis exigem um alto grau de habilidade técnica, força física e resistência mental. Algumas das rotas mais famosas são a Face Norte, a Face Sul, a Espinha de Deuswin-Austen e a Arista Nordeste.
- A altitude elevada: o K2 é uma das montanhas mais altas do mundo, e isso significa que o ar é muito rarefeito e tem menos oxigênio. Isso pode causar vários problemas de saúde, como mal de altitude, edema pulmonar ou cerebral, hipotermia e exaustão. Por isso, os alpinistas precisam de equipamentos especiais, como cilindros de oxigênio, barracas e sacos de dormir, e também de um tempo de aclimatação adequado.
- A taxa de mortalidade alta: o K2 é uma das montanhas mais mortais do mundo, com uma taxa de mortalidade estimada em 23%. Isso significa que, a cada quatro pessoas que tentam escalar o K2, uma morre. Muitas das mortes ocorrem por causa de quedas, avalanches, exposição ao frio ou esgotamento. Além disso, o K2 é muito isolado e remoto, o que dificulta o resgate ou a evacuação em caso de emergência.
Diante de tantos desafios e riscos, você pode se perguntar: por que alguém iria querer escalar o K2? A resposta é simples: pela aventura, pela superação, pela beleza e pela glória. Escalar o K2 é um dos maiores feitos que um alpinista pode realizar, e poucos conseguem. Até hoje, apenas cerca de 400 pessoas conseguiram chegar ao cume do K2, enquanto mais de 4.000 pessoas já escalaram o Everest. Escalar o K2 é uma experiência única, que exige muito planejamento, preparação, coragem e sorte.
Se você é um dos que sonham em escalar o K2, saiba que não é impossível, mas também não é fácil. Você precisa de muita experiência, treinamento, equipamento e apoio. Você também precisa escolher a melhor época do ano, que geralmente é entre junho e agosto, quando o clima é mais estável. Você precisa estar ciente dos perigos e das dificuldades, e estar pronto para enfrentá-los. E, acima de tudo, você precisa ter paixão, determinação e respeito pela montanha.
O K2 é a montanha mais desafiadora do mundo, mas também é uma das mais belas e fascinantes. Escalar o K2 é uma aventura que pode mudar a sua vida, se você tiver a oportunidade e a vontade de tentar. Mas lembre-se: o K2 não é uma montanha para qualquer um. É uma montanha para os que ousam sonhar alto. 🏔️
3. Monte Kangchenjunga, Nepal/Índia
O Monte Kangchenjunga é a terceira montanha mais alta do planeta, com 8.586 metros de altitude. Localizado na fronteira entre o Nepal e a Índia, o Kangchenjunga é um desafio e tanto para os alpinistas mais experientes e corajosos.
O nome Kangchenjunga significa “os cinco tesouros da neve” em tibetano, e se refere aos cinco picos principais da montanha, que são considerados sagrados por diversas culturas locais. O Kangchenjunga é reverenciado como a morada de uma divindade chamada Dzö-nga, que protege as pessoas e os animais da região. Por respeito a essa crença, os alpinistas que tentam escalar o Kangchenjunga costumam parar alguns metros antes do cume, deixando-o intocado.
A primeira tentativa registrada de escalar o Kangchenjunga foi feita em 1905, por uma expedição britânica liderada por Aleister Crowley, um famoso ocultista e escritor. No entanto, a expedição terminou em tragédia, com a morte de quatro membros e o abandono da missão. A primeira ascensão bem-sucedida ao Kangchenjunga só ocorreu em 1955, por uma equipe liderada pelo britânico Charles Evans. Desde então, cerca de 300 pessoas conseguiram chegar ao topo da montanha, mas também houve mais de 80 mortes, o que faz do Kangchenjunga uma das montanhas mais perigosas do mundo.
O Kangchenjunga faz parte da cordilheira do Himalaia, e é formado por rochas sedimentares e metamórficas, cobertas por uma camada de gelo e neve. A montanha tem quatro faces principais: norte, sul, leste e oeste, cada uma com suas características e dificuldades. A face norte é a mais fria e ventosa, e tem poucas rotas de acesso. A face sul é a mais popular e acessível, mas também a mais lotada e poluída. A face leste é a mais isolada e selvagem, e tem uma grande variedade de fauna e flora. A face oeste é a mais íngreme e técnica, e requer muita habilidade e equipamento.
O Kangchenjunga é cercado por vários glaciares, rios, lagos e vales, que formam paisagens deslumbrantes e diversificadas. Alguns dos glaciares mais famosos são o Zemu, o Talung, o Yalung e o Kangchenjunga. Alguns dos rios mais importantes são o Teesta, o Tamur, o Arun e o Kosi. Alguns dos lagos mais bonitos são o Goecha La, o Pang Pema e o Onglakhing. Alguns dos vales mais pitorescos são o Sikkim, o Taplejung e o Makalu.
O Kangchenjunga é uma montanha cheia de mistérios e lendas, que despertam a imaginação e a curiosidade de muitas pessoas. Algumas das curiosidades mais interessantes são:
- O Kangchenjunga é considerado o ponto mais alto do antigo reino do Sikkim, que foi anexado pela Índia em 1975. Por isso, muitos sikkimeses ainda consideram o Kangchenjunga como um símbolo de sua identidade e soberania.
- O Kangchenjunga é o cenário de vários livros e filmes de aventura, como “O Terceiro Homem no Monte”, de Frank Smythe, “A Face Oculta do Kangchenjunga”, de Joe Simpson, e “007 – O Serviço Secreto de Sua Majestade”, de Ian Fleming.
- O Kangchenjunga é o lar de várias espécies raras e ameaçadas de extinção, como o leopardo-das-neves, o panda-vermelho, o cervo-almiscarado e o faisão-de-tragopan. A montanha também abriga uma grande diversidade de plantas, como orquídeas, rododendros, magnólias e bambus.
- O Kangchenjunga é o palco de uma das lendas mais fascinantes do Himalaia: a existência do Yeti, uma criatura peluda e gigante que vive nas altas altitudes. Muitos alpinistas e moradores locais afirmam ter visto ou encontrado pegadas, pelos ou ossos do Yeti, mas nenhuma prova científica foi encontrada até hoje.
Se você se animou com a ideia de escalar o Kangchenjunga, saiba que não é uma tarefa fácil nem barata. Você vai precisar de muito preparo físico, mental e financeiro, além de uma boa dose de sorte e coragem. Aqui estão algumas dicas para quem quiser se aventurar nessa empreitada:
Escolha bem a época do ano: as melhores épocas para escalar o Kangchenjunga são a primavera (abril-maio) e o outono (setembro-outubro), quando o clima é mais estável e as chances de avalanches e tempestades são menores.
Contrate uma agência especializada: para escalar o Kangchenjunga, você vai precisar de uma permissão oficial do governo do Nepal ou da Índia, além de um guia experiente, um cozinheiro, um carregador e um médico. Uma agência especializada pode providenciar tudo isso para você, além de fornecer o equipamento, a alimentação, o transporte e o seguro necessários.
Treine bastante antes: escalar o Kangchenjunga exige um alto nível de resistência, força, flexibilidade e equilíbrio, além de uma boa aclimatação à altitude. Por isso, é recomendável que você treine bastante antes, fazendo exercícios aeróbicos, anaeróbicos, de alongamento e de fortalecimento muscular, além de escalar outras montanhas menores e mais fáceis.
Respeite os limites do seu corpo e da montanha: escalar o Kangchenjunga envolve vários riscos, como hipotermia, edema pulmonar, edema cerebral, congelamento, desidratação, desnutrição, infecções, quedas, avalanches, etc. Por isso, é importante que você respeite os limites do seu corpo e da montanha, ouvindo os sinais de alerta, descansando quando necessário, hidratando-se e alimentando-se bem, seguindo as orientações do guia, usando o equipamento adequado, e não ultrapassando o cume sagrado.
4. Monte Lhotse, Nepal/Tibete
Essa é a quarta montanha mais alta do planeta, com 8.516 metros de altitude. Localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, o Monte Lhotse faz parte da cadeia do Himalaia e é vizinho do famoso Monte Everest.
O nome Lhotse vem do tibetano e significa “pico sul”. Isso se deve à sua posição em relação ao Monte Everest, que fica ao norte. O Monte Lhotse foi reconhecido como uma montanha independente em 1955, após uma expedição suíça que mediu a sua altura e a sua distância do Everest. Antes disso, ele era considerado apenas um subpico do Everest.
A primeira tentativa de escalar o Monte Lhotse foi feita em 1955, pela mesma expedição suíça que o descobriu. No entanto, eles não conseguiram chegar ao cume, pois foram impedidos por uma parede de gelo vertical de 1.125 metros, conhecida como a Face Lhotse. Essa parede é considerada uma das mais difíceis e perigosas do alpinismo, pois exige muita técnica, força e resistência.
A primeira ascensão bem-sucedida ao cume do Monte Lhotse foi realizada em 1956, por dois alpinistas suíços: Fritz Luchsinger e Ernst Reiss. Eles usaram a mesma rota que os alpinistas do Everest, passando pelo Col Sul, um ponto de conexão entre as duas montanhas. Depois, eles seguiram pela crista sudoeste do Lhotse, até alcançarem o topo.
Desde então, muitos outros alpinistas tentaram escalar o Monte Lhotse, mas nem todos conseguiram. Alguns deles morreram no caminho, vítimas de avalanches, quedas, hipotermia ou mal da altitude. Outros desistiram por causa das condições climáticas adversas, da falta de oxigênio ou do cansaço. Até hoje, apenas cerca de 600 pessoas conseguiram chegar ao cume do Monte Lhotse, enquanto mais de 4.000 pessoas escalaram o Monte Everest.
O Monte Lhotse é uma montanha que oferece muitos desafios e belezas para os alpinistas. Ele tem três cumes principais: o Lhotse principal, com 8.516 metros; o Lhotse Shar, com 8.383 metros; e o Lhotse Médio, com 8.410 metros. Além disso, ele tem vários picos menores e secundários, que formam uma longa crista.
O Monte Lhotse é coberto por neve e gelo durante todo o ano, o que torna a sua escalada mais difícil e arriscada. Ele também é afetado por ventos fortes, tempestades de neve e mudanças bruscas de temperatura. Por isso, os alpinistas precisam estar bem preparados e equipados para enfrentar esses obstáculos.
A rota mais comum e mais fácil de escalar o Monte Lhotse é a mesma usada pelos alpinistas do Everest, que parte do campo base no Nepal, passa pelo vale do Khumbu, pelo glaciar do Khumbu, pelo acampamento base avançado, pelo Col Sul, pela crista sudoeste e pela Face Lhotse. Essa rota tem cerca de 20 quilômetros de extensão e leva cerca de dois meses para ser completada, contando com o tempo de aclimatação.
Outras rotas possíveis, mas mais difíceis e menos usadas, são: a rota pela face norte, que parte do Tibete e atravessa o Col Norte; a rota pela face oeste, que parte do vale do Gokyo e sobe pela parede de rocha e gelo; e a rota pela face sul, que parte do vale do Dudh Koshi e enfrenta a imensa parede de gelo vertical.
Escalar o Monte Lhotse é uma experiência única e inesquecível, mas também é uma aventura que exige muito preparo físico, mental e emocional. Os alpinistas que se propõem a esse desafio precisam estar cientes dos riscos e das dificuldades que vão encontrar pelo caminho.
Um dos principais desafios de escalar o Monte Lhotse é a altitude. A partir de 2.500 metros, o ar fica mais rarefeito e o oxigênio diminui. Isso pode causar vários problemas de saúde, como dor de cabeça, náusea, tontura, falta de ar, perda de apetite, insônia, edema pulmonar ou cerebral. Para evitar esses sintomas, os alpinistas precisam se aclimatar gradualmente, fazendo pausas e descansos nos acampamentos intermediários.
Outro desafio é o clima. O Monte Lhotse está sujeito a variações climáticas extremas, que podem mudar de um momento para outro. Os alpinistas podem enfrentar temperaturas abaixo de -40°C, ventos de até 200 km/h, nevascas, tempestades, avalanches e deslizamentos. Por isso, eles precisam estar atentos às previsões meteorológicas e escolher a melhor época para escalar, que geralmente é entre abril e maio, ou entre setembro e outubro.
Um terceiro desafio é a técnica. O Monte Lhotse é uma montanha que requer muita habilidade e experiência dos alpinistas, especialmente na sua parte final, a Face Lhotse. Essa parede de gelo vertical é considerada uma das mais difíceis do mundo, pois exige o uso de equipamentos especiais, como crampons, piolets, cordas e mosquetões. Além disso, ela é muito exposta ao vento, ao sol e aos riscos de queda. Os alpinistas precisam ter muita força, resistência e coragem para superar esse obstáculo.
Apesar de todos os desafios, escalar o Monte Lhotse também é uma recompensa incrível para os alpinistas. Ao chegar ao cume, eles podem contemplar uma vista espetacular das montanhas do Himalaia, incluindo o Monte Everest, o Monte Makalu, o Monte Cho Oyu e o Monte Kanchenjunga. Eles também podem sentir uma sensação de realização, de orgulho e de gratidão por terem conseguido vencer os seus limites e alcançar um dos pontos mais altos do mundo.
Escalar o Monte Lhotse é mais do que um esporte, é uma forma de arte, de expressão e de conexão com a natureza. É uma jornada que envolve não só o corpo, mas também a mente e a alma. É uma aventura que transforma a vida de quem a vive e de quem a lê.
5. Monte Makalu, Nepal/Tibete
O Monte Makalu, a quinta montanha mais alta do planeta, com 8.485 metros de altitude. Localizado na fronteira entre o Nepal e a China, o Makalu faz parte da cordilheira do Himalaia e é considerado um dos picos mais difíceis de escalar.
O Makalu tem uma forma piramidal, com quatro faces afiadas que se encontram em um cume estreito. Suas encostas são íngremes e cobertas de neve e gelo, exigindo muita habilidade e resistência dos escaladores. Além disso, o clima é imprevisível e severo, podendo mudar rapidamente e trazer ventos fortes, tempestades e avalanches.
Para escalar o Makalu, é preciso ter uma boa preparação física e mental, além de equipamentos adequados e uma equipe experiente. A rota mais comum é a que segue pela face sudoeste, que foi a primeira a ser conquistada, em 1955, por uma expedição francesa liderada por Jean Couzy. Essa rota tem cerca de 25 quilômetros de extensão e leva de 40 a 50 dias para ser completada, incluindo o tempo de aclimatação e descanso.
6. Monte Cho Oyu, Nepal/Tibete
A sexta montanha mais alta do planeta, com 8.188 metros de altitude. Monte Cho Oyu esta localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, o Cho Oyu é considerado uma das montanhas mais acessíveis e menos perigosas do Himalaia, sendo uma ótima opção para quem quer se aventurar nas alturas sem enfrentar grandes riscos.
O Cho Oyu é uma montanha que oferece muitos benefícios para os alpinistas. Além de ser uma das mais altas do mundo, ela também tem uma beleza natural impressionante, com paisagens de tirar o fôlego. O Cho Oyu é cercado por outras montanhas gigantescas, como o Everest, o Lhotse e o Makalu, que podem ser avistados do seu cume. Além disso, o Cho Oyu tem uma rota relativamente fácil e direta, sem grandes obstáculos técnicos ou glaciares perigosos. Isso faz com que o Cho Oyu seja uma montanha ideal para quem quer ganhar experiência e confiança no alpinismo de alta altitude, sem se expor a muitos perigos.
Para escalar o Cho Oyu, é preciso ter uma boa preparação física e mental, além de equipamentos adequados e uma equipe experiente. O Cho Oyu pode ser escalado tanto pelo lado nepalês quanto pelo lado tibetano, mas a maioria dos alpinistas prefere o lado tibetano, pois é mais barato, mais rápido e mais fácil. O lado tibetano também tem uma estrada que leva até o campo base, o que facilita o transporte de suprimentos e equipamentos.
A escalada do Cho Oyu leva em média de 30 a 40 dias, contando com o tempo de aclimatação, a subida e a descida. A rota mais comum é a que segue pela face noroeste da montanha, que tem quatro campos de altitude, sendo o último a cerca de 7.400 metros. A partir daí, os alpinistas fazem a tentativa final de atingir o cume, que fica a apenas 800 metros de distância. O trecho final é o mais desafiador, pois exige uma boa resistência e adaptação ao ar rarefeito. No entanto, a recompensa é imensa: chegar ao topo de uma das montanhas mais altas do mundo e contemplar uma vista espetacular.
Antes de se aventurar no Cho Oyu, é importante saber algumas informações essenciais, como:
- O Cho Oyu é uma montanha que requer uma permissão oficial para ser escalada, tanto do lado nepalês quanto do lado tibetano. Essa permissão pode ser obtida através de agências especializadas, que também oferecem serviços de guias, carregadores, cozinheiros e equipamentos.
- O Cho Oyu é uma montanha que tem uma temporada de escalada definida, que vai de setembro a outubro, no outono, e de abril a maio, na primavera. Esses são os períodos em que as condições climáticas são mais favoráveis, com menos ventos, neve e tempestades.
- O Cho Oyu é uma montanha que exige um respeito pela cultura e pela natureza locais. O Cho Oyu é considerado um lugar sagrado pelos tibetanos, que o chamam de “Deusa Turquesa”. Por isso, é preciso ter uma atitude de reverência e cuidado com o ambiente, evitando deixar lixo, fazer fogueiras ou perturbar a fauna e a flora.
O Cho Oyu é uma montanha que oferece uma experiência única e inesquecível para os amantes de aventura. Escalar o Cho Oyu é uma forma de superar seus limites, testar suas habilidades e admirar a beleza do Himalaia. Se você tem esse sonho, não deixe de planejar sua viagem com antecedência, escolher uma boa agência, treinar seu corpo e sua mente e se preparar para viver uma aventura nas alturas.
7. Monte Dhaulagiri, Nepal
O Monte Dhaulagiri é a sétima montanha mais alta do planeta, com 8.167 metros de altitude. Localizado no Nepal, o Dhaulagiri faz parte da cordilheira do Himalaia e significa “montanha branca” em sânscrito. Mas não se engane pelo seu nome: o Dhaulagiri é uma montanha que exige muito preparo físico, técnico e mental dos escaladores, pois apresenta vários desafios, como o clima extremo, as avalanches, as fendas e as paredes de gelo.
O Dhaulagiri foi descoberto pelos europeus em 1808 e foi considerado por um tempo a montanha mais alta do mundo, até que o Monte Everest foi medido com mais precisão. O primeiro a chegar ao seu cume foi o alpinista suíço Kurt Diemberger, em 1960, junto com uma equipe internacional. Desde então, cerca de 500 pessoas conseguiram escalar o Dhaulagiri, mas também houve mais de 70 mortes, o que faz dele uma das montanhas mais perigosas do mundo.
Para escalar o Dhaulagiri, é preciso ter experiência em alta montanha, equipamentos adequados e uma boa aclimatação. A rota mais comum é a que segue pela face nordeste, que foi aberta pelos primeiros conquistadores. Essa rota tem cerca de 40 quilômetros de extensão e leva em média 40 dias para ser completada, contando com o tempo de aclimatação e a espera por uma janela de tempo favorável.
Os escaladores partem da vila de Beni, a 800 metros de altitude, e seguem por uma trilha que passa por diversas aldeias, florestas, rios e campos até chegar ao campo base, a 4.750 metros. A partir daí, começa a verdadeira escalada, que envolve subir e descer por vários campos de altitude, enfrentar trechos de neve, gelo e rocha, e superar obstáculos como o Col French, a 5.360 metros, e o Col Dhaulagiri, a 5.750 metros. O cume fica a 8.167 metros e oferece uma vista espetacular das montanhas vizinhas, como o Annapurna, o Manaslu e o Makalu.
Escalar o Dhaulagiri é uma experiência única e inesquecível, mas também é uma aventura que requer muita coragem, determinação e respeito pela natureza. Se você é um amante da escalada e quer se desafiar, o Dhaulagiri pode ser o seu próximo objetivo. Mas lembre-se: é preciso estar bem preparado e contar com o apoio de uma equipe profissional e confiável. O Dhaulagiri não é uma montanha para iniciantes ou imprudentes. É uma montanha para quem sabe o que faz e o que quer.