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Você já deve ter se deparado com alguma construção singular durante sua vida, a verdade é que ao redor do mundo, encontramos uma infinidade de construções extraordinarias que desafiam as normas da arquitetura convencional e deslumbram os espectadores com sua originalidade e engenhosidade. De palácios a templos, de museus a pontes, essas estruturas extraordinárias são verdadeiras obras de arte que refletem a criatividade e a visão de seus criadores.
Cada uma dessas construções únicas conta sua própria história e deixa uma marca indelével na paisagem urbana global. Prepare-se para uma jornada arquitetônica única e fascinante ao explorar as 10 construções mais loucas do planeta, e deixe-se surpreender pelas maravilhas da criatividade humana em cada esquina do mundo.
1. A Torre Inclinada de Pisa, Itália
A Torre Inclinada de Pisa é uma das construções mais famosas e curiosas do mundo. Ela faz parte da Piazza dei Miracoli, um conjunto de construção arquitetônico que inclui também a Catedral, o Batistério e o Cemitério Monumental. A torre, que foi construída entre os séculos XII e XIV, tem uma altura de 55,86 metros e um peso estimado de 14.500 toneladas. Mas o que a torna tão especial é o seu ângulo de inclinação, que atualmente é de cerca de 3,97 graus.
A torre começou a se inclinar logo após o início da sua construção, em 1173, devido ao solo instável e arenoso que não suportava o seu peso. Os engenheiros da época tentaram corrigir o problema, alterando o projeto e adicionando contrafortes, mas não conseguiram evitar que a torre continuasse a se inclinar ao longo dos séculos. A inclinação chegou a atingir 5,5 graus em 1990, colocando a torre em risco de colapso.
Em 1990, a torre foi fechada ao público e iniciou-se um projeto de restauração e estabilização que durou mais de uma década. Foram realizadas diversas intervenções, como a remoção de parte do solo sob a base da torre, a instalação de cabos de aço e contrapesos, a redução da umidade e a restauração da superfície de mármore. Essas medidas conseguiram reduzir a inclinação da torre em 45 centímetros, garantindo a sua segurança e durabilidade por pelo menos mais 300 anos.
Hoje, a torre está aberta ao público e recebe cerca de um milhão de visitantes por ano. Para subir os seus 294 degraus, é necessário comprar um ingresso com antecedência e respeitar o limite de tempo e de pessoas por grupo. A subida é cansativa, mas vale a pena pela vista panorâmica da cidade e pela sensação de desafiar a gravidade. Além disso, é quase obrigatório tirar uma foto fazendo pose de segurar ou empurrar a torre, uma tradição que se tornou um ícone da cultura pop.
2. A Casa na Árvore de Mirrorcube, Suécia
Você já imaginou se hospedar em uma construção de casa na árvore que parece um cubo espelhado, refletindo a paisagem ao seu redor? Essa é a proposta da Casa na Árvore de Mirrorcube, uma das acomodações mais originais e surpreendentes do mundo.
A Casa na Árvore de Mirrorcube faz parte do Treehotel, um complexo de hotéis ecológicos que ficam suspensos nas árvores, em meio à natureza selvagem da Suécia. O Treehotel oferece diversas opções de casas na árvore, cada uma com um design e uma temática diferente. Mas a Casa na Árvore de Mirrorcube é, sem dúvida, a mais impressionante de todas.
Sua construção tem quatro metros de altura, largura e profundidade, e é revestida por espelhos que refletem o céu, as árvores e os animais que vivem na região. Por dentro, a casa é aconchegante e moderna, com uma cama de casal, um banheiro, uma sala de estar e um terraço na cobertura. A casa pode acomodar até duas pessoas, e é ideal para quem busca uma experiência única e romântica.
Para chegar à Casa na Árvore de Mirrorcube, é preciso subir uma escada de metal que fica camuflada entre os galhos. A escada leva a uma ponte que conecta a casa à árvore. A casa é sustentada por cabos de aço e uma estrutura de alumínio, que garantem a segurança e a estabilidade da construção.
A Casa na Árvore de Mirrorcube é uma obra de arte que se integra à natureza, sem causar impactos ambientais. Os espelhos têm uma película que impede que os pássaros colidam com eles, e a casa é isolada termicamente, para manter uma temperatura agradável em qualquer estação do ano. Além disso, a casa conta com um sistema de iluminação LED, que consome pouca energia, e um banheiro ecológico, que não gera resíduos.
Se você ficou curioso para conhecer essa construção, saiba que ela está localizada na cidade de Harads, a cerca de 60 km do Aeroporto de Luleå, no norte da Suécia. A diária da casa custa cerca de 4.500 coroas suecas, o equivalente a R$ 2.700, e inclui o café da manhã e o acesso às áreas comuns do Treehotel, como o restaurante, o spa e a sauna.
3. O Edifício Guggenheim, Espanha
Se você é um apaixonado por viagens e cultura, certamente já ouviu falar do Edifício Guggenheim, um dos museus mais famosos e impressionantes do mundo. Localizado na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, o edifício é uma obra-prima da arquitetura, uma construção projetada pelo renomado arquiteto Frank Lloyd Wright.
O Edifício Guggenheim foi inaugurado em 1959, após 16 anos de planejamento e construção. O museu foi idealizado pelo magnata e filantropo Solomon R. Guggenheim, que era um grande colecionador de arte moderna. Ele queria criar um espaço único e diferente para expor as suas obras, que incluíam pinturas de artistas como Kandinsky, Picasso, Mondrian e Chagall. Para isso, ele contratou Frank Lloyd Wright, um dos mais influentes arquitetos do século XX, que tinha uma visão ousada e original da arquitetura.
Wright concebeu o edifício como uma escultura orgânica, que se integrava à paisagem urbana de Manhattan. Ele usou formas curvas e espirais, que contrastavam com as linhas retas e angulares dos arranha-céus ao redor. Ele também escolheu uma cor branca e brilhante, que destacava o edifício entre os tons cinzentos da cidade. O resultado foi uma construção única e inovadora, que desafiava as convenções e as expectativas da época.
O Edifício Guggenheim tem uma estrutura circular, que se eleva em seis andares, formando uma rampa contínua que circunda um grande átrio central. O átrio é iluminado por uma claraboia em forma de domo, que cria um efeito de luz e sombra no interior do edifício. O visitante pode percorrer a rampa, que funciona como uma galeria de arte, e apreciar as obras expostas nas paredes curvas. O edifício também conta com um anexo, que foi adicionado em 1992, e que abriga salas de exposição, auditório, biblioteca e restaurante.
O design do Edifício Guggenheim é considerado uma obra-prima da arquitetura, pois a construção combinou forma e função de maneira harmoniosa e criativa. O edifício não é apenas um lugar para guardar e mostrar arte, mas é ele próprio uma obra de arte, que dialoga com as obras que abriga e com o ambiente que o cerca. O edifício também é um exemplo de sustentabilidade, pois usa materiais recicláveis e aproveita a luz natural para reduzir o consumo de energia.
O Edifício Guggenheim é um dos museus mais visitados e admirados do mundo, recebendo cerca de 1,2 milhão de visitantes por ano. O museu possui uma das mais importantes coleções de arte moderna do mundo, que inclui obras de artistas como Van Gogh, Gauguin, Matisse, Dalí, Pollock e Warhol. O museu também realiza exposições temporárias de artistas contemporâneos, que exploram diferentes temas e linguagens artísticas. Além disso, o museu oferece programas educativos e culturais, que estimulam o público a apreciar e entender a arte.
O edifício é uma construção singular, que merece ser visitada e admirada por todos os que amam a arte e a beleza.
4. A Ponte Helix, Singapura
Singapura é uma cidade-estado que impressiona por sua modernidade, diversidade e beleza. Entre seus muitos atrativos, há uma construção que se destaca por seu design inovador e sua funcionalidade: a Ponte Helix.
A Ponte Helix é uma ponte pedestre que liga a Marina Bay Sands, um complexo hoteleiro e de entretenimento, ao Centro de Ciências de Singapura, um museu interativo e educativo. A ponte foi inaugurada em 2010, como parte das comemorações do 50º aniversário da independência de Singapura.
A construção tem 280 metros de comprimento e 8,8 metros de largura, e é formada por dois tubos de aço entrelaçados que formam uma estrutura em forma de hélice. A hélice é inspirada na estrutura do DNA, a molécula que contém o código genético de todos os seres vivos. A ponte simboliza a conexão entre a ciência, a arte e a tecnologia, e também a diversidade e a harmonia da sociedade singapurense.
A ponte tem quatro plataformas de observação, que oferecem vistas panorâmicas da baía e da cidade. À noite, a ponte é iluminada por milhares de luzes de LED, que criam um espetáculo visual. A ponte também é um local popular para eventos culturais, como shows, festivais e fogos de artifício.
Se você gosta de arquitetura, arte e ciência, não deixe de conhecer a Ponte Helix quando visitar Singapura. Você vai se surpreender com essa construção singular, que é um símbolo da identidade e da cultura de Singapura.
5. O Palácio de Gelo Harbin, China
Você já imaginou visitar uma construção em forma de palácio feito inteiramente de gelo e neve? Pois é, isso é possível na cidade de Harbin, na China, onde todos os anos acontece o Festival Internacional de Escultura de Gelo e Neve. Neste festival, artistas de todo o mundo criam esculturas incríveis com blocos de gelo retirados do rio Songhua, que congela no inverno. Uma das principais atrações do festival é o Palácio de Gelo Harbin, uma construção gigantesca que impressiona pela sua beleza e complexidade.
O Palácio de Gelo Harbin é inspirado na arquitetura russa, já que Harbin fica próxima da fronteira com a Rússia. A construção do palácio tem cerca de 250 metros de comprimento, 28 metros de altura e 200 mil metros quadrados de área. Ele é composto por vários edifícios, torres, pontes e escadas, todos feitos de gelo. O palácio é iluminado por luzes coloridas que criam um efeito mágico à noite. Dentro do palácio, há também várias atrações para os visitantes, como escorregadores de gelo, labirintos, exposições e shows.
O Palácio de Gelo Harbin é uma obra de arte efêmera, pois só dura enquanto as temperaturas estão abaixo de zero. Geralmente, o festival começa em dezembro e termina em fevereiro, mas isso depende das condições climáticas. Por isso, se você quiser conhecer essa maravilha do inverno, é preciso planejar bem a sua viagem e se preparar para o frio intenso. A temperatura média em Harbin no inverno é de -13°C, mas pode chegar a -35°C.
6. O Templo Branco, Tailândia
O Templo Branco, ou Wat Rong Khun, na língua local é uma construção singular, que mistura elementos do budismo e do hinduísmo com referências à cultura pop, à política e à ciência. Ele foi idealizado e construído pelo artista tailandês Chalermchai Kositpipat, que começou o projeto em 1997 e ainda não o terminou. O artista pretende transformar o templo em um complexo de nove edifícios, que representam os nove planos do budismo.
A construção impressiona pela sua cor branca, que simboliza a pureza do Buda, e pelos seus detalhes em espelho, que refletem a luz do sol e criam um efeito mágico. O templo também chama a atenção pelas suas esculturas e pinturas, que retratam desde figuras religiosas, como o Buda e o deus hindu Ganesh, até personagens da cultura pop, como o Homem-Aranha, o Harry Potter e o Michael Jackson. O artista usa essas imagens para transmitir mensagens sobre a moral, a espiritualidade e os problemas do mundo atual.
Para entrar no templo, é preciso atravessar uma ponte sobre um lago, que representa o ciclo de renascimento. No lago, há centenas de mãos que saem da água, simbolizando o desejo e o sofrimento humano. No final da ponte, há uma porta guardada por duas criaturas mitológicas, que representam a morte e o renascimento. Dentro do templo, há um grande mural que ocupa toda a parede, onde o artista pintou uma cena apocalíptica, com aviões, bombas, demônios e heróis. O mural é uma crítica à violência, à guerra e à destruição do planeta.
A construção é uma obra de arte e de fé, que expressa a visão do artista sobre o budismo e o mundo. Ele é um lugar que convida à reflexão, à admiração e à surpresa. Ele é um lugar que vale a pena conhecer, para quem visita a Tailândia.
7. A Casa Dançante, República Tcheca
A Casa Dançante foi projetada pelos arquitetos Vlado Milunić e Frank Gehry e sua construção se deu entre 1992 e 1996, no lugar onde antes havia um edifício bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial. O projeto foi financiado pelo banco holandês ING, que queria criar um símbolo de modernidade e inovação na cidade.
O nome original da construção era Ginger e Fred, em homenagem aos famosos dançarinos de Hollywood Ginger Rogers e Fred Astaire. Isso porque a forma da casa lembra um casal dançando, com a torre mais alta e estreita representando o homem e a torre mais baixa e curva representando a mulher. O nome Casa Dançante foi popularizado pelos moradores locais, que ficaram encantados com o movimento e a harmonia da estrutura.
A Casa Dançante é mais do que uma simples construção, é uma obra de arte que expressa a liberdade, a criatividade e a diversidade. Ela rompe com os padrões tradicionais da arquitetura e se destaca entre os edifícios históricos e clássicos de Praga. Ela representa a transição da República Tcheca de um regime comunista para uma democracia, e a abertura do país para o mundo.
A Casa Dançante também é um exemplo de arquitetura deconstrutivista, um estilo que surgiu no final do século XX e que se caracteriza por formas irregulares, assimétricas e dinâmicas, que desafiam a lógica e a ordem. Esse estilo busca provocar emoções e reflexões nos observadores, e mostrar que a arquitetura pode ser uma forma de arte.
A Casa Dançante é uma atração imperdível para quem visita Praga, e pode ser apreciada tanto de fora quanto de dentro. Ela fica na Rua Jiráskovo náměstí 6, no bairro de Nové Město, e está aberta todos os dias, das 10h às 22h. A entrada é gratuita, mas é necessário pagar para acessar o restaurante, o bar, a galeria de arte e o hotel.
A Casa Dançante é uma construção extraordinária, que encanta e surpreende os visitantes com sua forma, sua história e seu significado. Ela é uma prova de que a arquitetura pode ser uma forma de expressão artística, e de que Praga é uma cidade que combina tradição e modernidade.
8. O Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil
Localizado na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, essa construção foi projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que se inspirou na forma de um disco voador para criar uma estrutura futurista e harmoniosa.
O museu foi inaugurado em 1996 e possui uma coleção de mais de 1.300 obras de arte, principalmente de artistas brasileiros, que abrangem diferentes movimentos e estilos, como o concretismo, o neoconcretismo, a arte cinética e a arte pop. Além disso, o museu também realiza exposições temporárias, eventos culturais, oficinas e atividades educativas, que atraem milhares de visitantes todos os anos.
Mas o que torna o museu realmente único é a sua localização privilegiada, em um promontório à beira-mar, que oferece uma vista panorâmica da Baía de Guanabara e da cidade do Rio de Janeiro. O museu se integra à paisagem natural, criando um contraste entre o moderno e o tradicional, o artificial e o orgânico, o urbano e o rural. O museu é um convite à contemplação, à reflexão e à admiração, tanto da arte quanto da natureza.
Você não vai se arrepender de conhecer essa construção, uma obra-prima da arquitetura, que é um símbolo da cultura e da identidade brasileiras. O museu é um lugar que vale a pena visitar, não só pela arte, mas também pela emoção que ele provoca.
9. A Ópera de Sydney, Austrália
A Ópera de Sydney é uma obra-prima da arquitetura moderna, que se destaca na paisagem da cidade com as suas formas curvas e brancas. Ela foi projetada pelo arquiteto dinamarquês Jørn Utzon, que venceu um concurso internacional em 1957, mas nunca viu a sua obra concluída, pois renunciou em 1966, após desentendimentos com o governo australiano. A construção da Ópera levou 14 anos, custou mais de 100 milhões de dólares e enfrentou vários desafios técnicos e políticos. Ela foi inaugurada em 1973, com a presença da rainha Elizabeth II, e desde então se tornou um ícone cultural e turístico, recebendo mais de 8 milhões de visitantes por ano.
A construção é composta por três partes principais: o podium, as conchas e os terraços. O podium é a base da construção, que abriga cinco teatros, um estúdio, dois auditórios, um cinema, uma biblioteca, um restaurante e um bar. As conchas são as estruturas que formam o teto da Ópera, que lembram velas ou conchas marinhas. Elas são revestidas por mais de um milhão de azulejos brancos e brilhantes, que refletem a luz do sol e da lua. Os terraços são as áreas externas da Ópera, que oferecem uma vista panorâmica da baía de Sydney, da ponte Harbour Bridge e do centro da cidade.
A Ópera de Sydney é um lugar que encanta os amantes da arte e da cultura, pois oferece uma programação variada e de qualidade, que inclui óperas, balés, musicais, concertos, peças de teatro, exposições e festivais. Além disso, a Ópera também é um lugar que fascina os amantes da natureza e da aventura, pois permite que os visitantes façam um tour guiado pelo interior da construção, ou até mesmo que subam ao topo das conchas, para ter uma experiência única e emocionante.
A Ópera de Sydney é, sem dúvida, uma construção impressionante, que vale a pena conhecer e admirar. Ela é um símbolo da criatividade, da ousadia e da diversidade humana, que nos inspira e nos encanta.
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